Gestão de danos: o que fazer quando há vazamento de combustível no seu posto
Os tanques de armazenamento são o coração de uma revenda de combustível. Apesar de serem construídos com materiais altamente resistentes, eles tendem a sofrer desgastes com a ação do tempo ou deformações causadas pela movimentação do solo. Quando esses equipamentos começam a apresentar defeitos, você precisa estar preparado para tomar ações imediatas, reduzindo riscos de vazamentos que podem ter consequências incalculáveis ao meio ambiente.
Mas o que fazer no caso de vazamentos?
Quando derivados de petróleo entram em contato com of meio ambiente, os danos podem ser irreparáveis. Se o combustível atingir o lençol freático, por exemplo, até mesmo o abastecimento de água para consumo humano fica prejudicado, colocando populações inteiras em perigo. Por isso, ao menor sinal de vazamento no tanque a primeira iniciativa é interromper a operação.
Vale lembrar que a legislação obriga o proprietário do posto a arcar com todos os gastos provenientes da contaminação por combustíveis. Uma das leis é a resolução 273 do CONAMA, órgão ligado ao Ministério do Meio Ambiente.
O artigo 3º desta resolução define que equipamentos e sistemas destinados ao armazenamento e distribuição de combustíveis automotivos devem estar em conformidade com as normas do Sistema Brasileiro de Certificação. Os equipamentos e sistemas também precisam ser avaliados, pelo menos a cada cinco anos, para prevenção de acidentes com materiais inflamáveis e poluentes.
Além disso, se você tem um empreendimento no Estado de São Paulo, a Lei Estadual 13.577/2009 atribui ao causador da contaminação a responsabilidade por sua detecção e prevenção e as penas podem levar até mesmo ao fechamento do posto. A legislação paulista também determina que o empresário deve comunicar o órgão ambiental da região sobre qualquer ocorrência que possa colocar em risco o meio ambiente e os moradores do entorno. E lembre-se: o vazamento de combustíveis é considerado crime ambiental pela Lei Federal 9.605/98, regulamentada pelo Decreto 3.179/99.
Reparar impactos ambientais é trabalhoso e caro
Dependendo da extensão do vazamento, diversos processos podem ser utilizados para a remoção de hidrocarbonetos de petróleo no solo e na água subterrânea. Os métodos de reparação vão desde a extração de vapores do solo, ao uso de solventes. Em alguns casos, são aplicados procedimentos de incineração, adsorção em carvão ativado e biorremediação.
Situações mais graves podem exigir ainda a implantação de equipamentos mais sofisticados como ventiladores, biorreatores, ou torres de aeração. Qualquer um destes processos demanda longos períodos de tempo e os custos são consideráveis.
Como prevenir vazamento de combustível?
É preciso estar atento a qualquer alteração no volume de combustível nos reservatórios subterrâneos. Além disso, a presença de líquidos no espaço intersticial, que fica entre a parede interna (aço carbono) e a parede externa (termofixa), em um tanque de parede dupla, ou tanque jaquetado, pode significar um vazamento de combustível.
A Gilbarco Veeder Root ajuda você a monitorar o solo próximo aos tanques com o Sensor Intersticial, que detecta a presença de líquidos no espaço intersticial de um tanque de combustíveis de parede dupla. Já o Sensor de Sump detecta a presença de líquidos em bacias de contenção.
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